quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Cabelos curtos, ideias longas?



Não era Louise Brooks quem queria. Nem Coco Chanel tão pouco. No entanto, na década de 1920, tomadas de um furor revolucionário, milhões de raparigas um pouco por todo o mundo ocidental, cortaram o cabelo à garçonne. Lisboa não foi excepção, como se pode ler nesta "estatística curiosa" publicada pelo vespertino Diário de Lisboa, a 20 de fevereiro de 1926. A poucos meses da morte da Iª República às mãos da ditadura militar e da chegada ao Terreiro do Paço de um senhor que desaprovava tais modernices. Era professor de Finanças e chamava-se Oliveira Salazar.

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